10 de janeiro de 2011

A saudade bate na porta de um coração que conhece um pouco desse Mundo e reconhece a boa alma que passa a sua frente. Em deixar a mentira sair dos olhos e aguar flores na jardim de um pobre rico, descobre a verdade. Carrega na sua bagagem o que precisa para viver aventuras de liberdade e sabedoria no baú de sonhos e águas cristalinas em vagas que balançam na mente.
Na ilho dos coqueiros, o tesouro de contos e fascínio e fantasia espera seu par pelo tempo.

Búzios e conchas enchem o caminho de luz guia.


A.R.
Muito vejo por ai as paisagens belas de nosso Ceará, desconhecidas pelas pessoas de sua terra. Cada parada revela emoções e vivências únicas que passam pelo corpo. O passado é força que me empurra para o desconhecido Futuro, tempo inconstante que me transforma de maneiras imprevistas me levando ao longe.
Distâncias de pés, léguas, quilômetros, barreiras penetradas pelo pedalar da força espiritual concentrada na mente de uma carnal. Estrutura carbônica unida pela energia química combinada com vibrações de energia livre.
Ondas trazem e levam. Cabe coletar aquilo que se deseja mandar, uma troca sem limites ou troco. Oferece fartura, mas pode ganhar desilusão.
Não espero colher milho se plantei feijão. A colheita farta é fruto do trabalho suado da gota salgada do meio dia. A mão mais doce e suave da bela oferece seu calor e carinho para curar as feridas de arpões do ganha pão.
A procura acaba na fé da felicidade.

Com carinho, respeito e amor de uma alma que acha o que procura.

Carta à Hermínia Vieira, inspiração de uma noite de novas amizades em Icaraizinho, agosto de 2010.

Nenhum comentário:

Postar um comentário